O Início da Gota
A Gota foi construída em 1994 por um grupo de meditadores. Sua forma provoca expansão e harmonização do som, que pode ser ouvido em várias dimensões.
O Som é tão expandido, que o Silêncio está sempre presente. O Silêncio pode ser percebido ao mesmo tempo. Neste espaço podemos nos dedicar a OUVIR. E quando isso acontece podemos sentir a PAZ. Para ouvir precisamos silenciar, acalmar a mente. E a HARMONIA que chegam com o SILÊNCIO.
Está aberto
ao público
Sextas-feiras e Sábados das 16 às 20 horas
e aos domingos de 10 às 13 horas
com Sat-Som,
Cantos Sagrados, Instrumentos Raros,
Mantras e Vivências de Harmonização
pelos sons.
As
apresentações têm duração de 40 minutos
seguidas de intervalos de 15 minutos.
Para
participar das apresentações e vivências
Entre
silenciosamente,
desligue celulares e máquinas
fotográficas
deixe os sapatos na estante
e fique
alerta aos sons e vibrações.
“Música é a dança entre o Som e o Silêncio
O Som pertence à Terra
O Silêncio ao Divino”
OSHO
VIVENCIANDO SOM E
SILÊNCIO
Os sons vibram em nosso
corpo,
principalmente os
produzidos internamente.
Podemos ouvir os sons
dos ossos,
quando movemos a cabeça,
a coluna vertebral, ou
esticamos os braços e pernas.
Os sons dos líquidos que engolimos e que
circulam em nosso ventre.
O som do ar que
respiramos e que ao expandir o peito e o ventre
permite que nosso corpo
se transforme numa caixa de ressonância.
O som do coração, que
marca o ritmo de nossas funções vitais.
Nosso corpo é sonoro,
todos os nossos movimentos soam.
Toda pessoa soa ... Toda pessoa boa soa bem...
Soar bem quer dizer
estar saudável, harmonizado, afinado.
Podemos harmonizar nosso
corpo através dos sons e da respiração.
Os povos indígenas brasileiros,
Tupinambá e Tupy-guarani
têm a sabedoria da alma
e desenvolveram uma
técnica de afinar o corpo físico
com a mente e o espírito (corpo-som do ser).
Eles entendem o espírito
como música,
uma fala sagrada
(nê-em-porã) que se expressa no corpo,
que é a flauta, o
veículo por onde flui o canto,
o Avá (Ser-luz-som) que
tem sua morada no coração.
Esta flauta é feita de
quatro elementos terra, água,
fogo e ar que precisam
estar afinados para ter vitalidade
e capacidade criativa e realizadora.
Tu-py , quer dizer
som-de-pé, os antigos afinavam o espírito
a partir de cinco tons
essenciais que nossa civilização reconhece
como as vogais.
Um Pouco de História
Nasci em Santa Catarina e morei em Curitiba e depois em Recife. Segui a carreira universitária fiz doutorado em fisiologia endócrina em Paris e trabalhei como professora e pesquisadora durante mais de 20 anos na UFPE.
No início da década de 90 fiz uma formação em terapia da respiração e conheci o movimento sannyas do mestre Osho. Isto me levou a deixar a vida acadêmica e me dedicar a vida espiritual, através da arte, terapia e meditação. Recebi o nome de Anand Sampatti, e fiz vários cursos de música e terapia na Osho Multiversity em Poona, India.
Em 93 vim morar em Brasilia e conheci o Alto Paraíso onde viviam alguns sannyasins amigos. Estavam construindo um espaço em forma de Gota destinado a meditação. Me senti fortemente atraída pela natureza exuberante e as águas cristalinas deste paraíso. Comprei um sitio no vale do Moinho e comecei a visitar a Gota sempre que vinha ao Alto Paraíso. Passava horas me deliciando com o silencio e a atmosfera de paz do lugar. Aos sábados comecei a trazer instrumentos e reunir amigos para cantar e celebrar. Em 97 produzi um grupo de música e terapia com Miten e Premal. Em 2002 comprei o espaço e reformulei a estrutura formalizando as apresentações nos fins de semana.
Na Gota aprendi a importância de ouvir, calar a mente e relaxar no silencio. É ouvindo os sons dos instrumentos e da voz que a música se revela.
Em 2004 conheci o mestre Swaha e pedi para ser iniciada como sua discípula, recebi o nome Geetika. Este encontro trouxe uma nova dimensão a minha expressão musical, mais espontaneidade e alegria.